Morro e não vejo tudo...

Quando penso que já vi todos os cúmulos da futilidade e das maluquices, surge Ângela Bismarchi. Pra quem está por fora das bizarrices carnavalescas eu explico. Essa criatura foi madrinha da bateria da POrto da Pedra, que homenageou os cem anos da imigração japonesa, até aí tudo bem (como diria o Amadeu), mas a dita cuja fez uma plástica para se orientalizar e combinar com o enredo!!! Dá pra acreditar que uma pessoa insere grampos cirurgicos na cara pro carnaval??? Pior, dá pra acreditar que um cirurgião de respeito faz isso???

Eis como eu imagino a cena no consultório:

Ângela: Bom dia doutor.

Cirurgião: Ooooooi Ângela, quanto tempo, tem o que uns três meses que você não vem???

Ângela: Quase isso. Mas é que esse ano vou ser madrinha de bateria no desfile das escolas de samba do Rio doutor...

Cirurgião: Ahhhh, veio fazer uma lipo?

Ângela: Não, porque tô gorda?

Cirurgião: Claro que não...Trocar o silicone???

Ângela: Não, porque tá pequeno???

Cirurgião: Claro que não, foi o meu melhor trabalho... Silicone no bumbum, na perna???

Ângela: O senhor vai ficar detonando ou vai me deixar falar??

Cirurgião: (com cara de Ai meu pai!)

Ângela: Como eu tava dizendo vou ser madrinha da Porto da Pedra, que vai homenagear o Japão. Então quero puxar os olhos pra virar japonesa.

Cirurgião: (piscando os olhos esperando a ficha cair ou alguém anunciar que é pegadinha)

Ângela: E aí doutor dá pra fazer???

Cirurgião: Dá ué, se você quer... Pode marcar um horário com a Dona Helena na saída!!

Ângela: Ótimo!(levanta e vai saindo. Quando chega na porta pára vira de volta pro médio) Doutor, vou aproveitar e marcar a lipo também, só por desencargo de consciência...

Não tenho nada contra plástica, mas acho que tudo na vida tem limite!!!

Só pra mostrar que não é invencionisse minha