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Desde a primeira vez que ouvi falar do filme já imaginava que era ótimo, afinal tinha 3 ingredientes que eu amo: história real, Gus Van Saint e Sean Penn. E eu estava certinha, o filme é maravilhoso e me ganhou nos seus primeiros 5 minutos, com diálogos deliciosamente deprimentes e divertidos.
Confesso que nunca tinha ouvido falar de Harvey Milk até começar o bafafá sobre o filme, mas taí uma pessoa fácil de se admirar. Coragem, integridade, humor, uma pitadinha de tudo. Quase uma Pollyana de otimismo.
O filme mostra o comecinho da luta pelos direitos dos homossexuais, lá em 1970, mas não é só sobre isso. É também sobre o funcionamento da democracia e o significado de direitos civis. Em algumas cenas chega a ser engraçado os absurdos que as pessoas contra esses direitos usam como argumento, mas aí você se toca que aquilo não é interpretação nem exagero de roteiro, que na verdade está sendo exibido um vídeo da época, e que todos aqueles absurdos foram ditos e apoiados com convicção.
Van Saint faz muito bem essa mistura dos vídeos reais com o que foi produzido para o filme. Aliás, nos filmes que vi deste diretor tive uma sensação de proximidade da situação e dos personagens, pelos enquadramentos, pela luz, pelas interpretações, tudo muito orgânico e real.
Falando em interpretações, Van Saint soube tirar o melhor de cada um. Num filme onde a
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Pra quem gosta de curiosidades, algumas pessoas que fizeram efetivamente parte da história aparecem de verdade no filme, sejam interpretando a si mesmos ou fazendo aparições discretas, nem que seja no cantinho da tela.
Ah, uma das coisas que mais gostei no filme foi o relacionamento entre Milk e Scotty, daquele tipo que todo mundo procura.
Num falei do Sean Penn né? É que sou suspeita, AMO! Mas ele realmente mereceu o prêmio, construiu detalhadamente um personagem complexo e cheinho de facetas.
Boa dica!
ResponderExcluirVou assistir!
Beijos
Umas 4 oessoas ja me falaram desse filme!
ResponderExcluirvereeeei!
bju