terça-feira, 23 de setembro de 2008

Confissões Inconfessáveis 27

Eu entendo o sentimento que leva um jovem a cometer um massagre

Notem que eu disse que entendo o SENTIMENTO e não o ATO! O ato de entrar atirando em todo mundo em uma escola ou faculdade é absurdo e injustificável, mas eu consigo me identificar com o sentimento que leva a isso. Nos meus tempos de escola não se falava em bulling, naquela época ser humilhado e agredido diariamente era "normal, coisa de adolescente", muitas vezes contando com o descaso e até o deboche de professores. Não nego que foi naquela escola horrorosa que conheci dois de meus melhores amigos, mas foi lá também que construí alguns traumas e destruí minha auto-estima. Se eu fosse um pouquinhozinho mais desequilibrada e tivesse acesso a uma arma de fogo, era capaz de ter sido manchete no Jornal Nacional...

7 comentários:

  1. entendo perfeitamente.
    se fossemos agir de acordo com nossos impulso e se no Brasil existisse pena de morta eu já estaria na prisão e minha morte decretada: cadeira elétrica ou coisa do tipo. Pq tem momento que dá vontade de matar neguim viu!

    Quando eu era adoslecente tb tive essa coisa de bulling, mas como sempre fui esquentadinha dava meu jeito de não ficar por baixo. Aquela coisa de carcaça dura como proteção. Uma "colega" de trabalho que estudou cmg comenta que tinha medo de mim, mas a intenção era essa mesmo. Auto defesa. Amiga de poucas(os)

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  3. Se tem uma pessoa que sabe o que vc passou sou eu, que também passei um inferno por lá... e o tanto que eu pedi socorro aos professores que não puderm fazer nada... quer sabe: to em ai pra ele!
    Passo na rua e não falo com nenhum daqueles alunos. Pra mim aquilo foi so um pesadelo que simplesmnete não aconteceu de verdade...

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  4. Pois eu confesso uma coisa incofessável: tenho trauma de lembrar que estudei no Dom Barreto passei por tanta coisa ruim que ainda acho q a minha vinda aqui em The não é bem vinda.. hohoh
    Passado negro é uma coisa aterroriante... enfim!
    O bom é que eu lembro a minha infancia feliz em Piracicaba. E vc? Me conta, o que fez tanto em Botucatu? Eu lembro q gnt pulava elástico (é verdade?) hohoh
    Bjos!

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  5. Eu li uma materia sobre bulling na veja se nao me engano, a criança ja tinha sido espancada pelos outros alunos, faltaram matar e os professores e diretores nao fizeram nada com receio da imagem da escola...uma tristeza isso!!
    Didi

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  6. também passei por essa experiência terrível do bullyng, principalmente durante a infância, o que fez-me tornar uma adolescente introspectiva ao extremo. Como uma forma de proteção, passei a ignorar meus colegas de sala. Na época, lembro de ter feito "pequenos pedidos de socorro"...eu pedia muito a meus pais para me mudarem de escola, mas eles não conseguiam entender meus motivos, apesar de eu explicá-los muito bem. Achavam que era capricho. Espero que os pais agora já saibam lidar melhor com essas coisas e entender seus filhos...algumas sequelas são para o resto da vida, como a baixa auto-estima e a introspecção, como vc passou e eu passei.

    Abraço

    Teresa

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  7. Se vocês mulheres conseguem entender o que se sente nessas situações, imaginem o que um garoto passa, tendo em vista que as brincadeiras entre garotos normalmente são mais pesadas. Eu sempre fui dentuço e magrelo e já devo ter recebido uns 3792 apelidos diferentes. Já passei por brincadeiras, humilhações, brigas de todo tipo. Não é fácil passar por essa fase. Sem minha família, alguns bons amigos e a sorte também poderia ter pirado de vez. Quem assistiu "Bang, Bang! Você morreu!" acaba olhando a questão do bullyng com outros olhos.

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