Voltei!!!

Fiquei sem acesso a net por alguns dias (que parecem meses), mas estou voltabdo a ativa. Nesse período aconteceu um montão de coisas que eu queria comentar, mas claro que eu já esqueci quase tudo, mas vamos lá:

Tá liberado, tá tudo liberado!!

Não sei se vocês ficaram sabendo, mas no fim da semana passada o Supremo Tribunal Federal atendeu a um pedido do PDT e suspendeu parte da Lei de Imprensa, e na minha humilde opinião isso não é necessariamente bom.

Claro que a Lei precisa ser reformada, claro que a parte que determinava a apreensão destruição de revistas e jornais que ofendam a moral pública e os bons costumes era absurda e tinha q ser eliminada, mas não concordo com a exclusão das ponições por calúnia, difamação e injúria.

Eles até explicaram que essas punições já estão previstas no Código Penal, mas há que se convir que não é a mesma coisa ser caluniado por um vizinho e ser caluniado por um grande jornal. E digo mais, pra mim jornalista que comete esse tipo de crime tem que ter punição maior que uma pessoa que não é jornalista, assim como eu acho que um advogado ou um Juiz devem ter pena maior se cometem crimes, ouras estudaram pra saber o que não pode e ainda fizeram não foi? Errar por ignorância é menos condenável que errar por pura e simples falta de caráter. E tenho dito!!!

O brasileiro tem esse trauma da Ditadura e qualquer coisa já se sente ameaçado de censura, não é assim não gente. Como eu sempre digo “tudo na vida tem limite”. Se com a punição na Lei as coisas já estão como estão (nem precisa citar jornalistas nem portais né?) imagina sem as punições.

Bidu

Não é que eu acertei nas minhas previsões novelísticas??

Beleza Pura é um constrangimento, parece paródia do Casseta e Planeta e as atruações estão sofríveis.

Já Queridos Amigos, como eu imaginei, teve as pernas quebradas pelo texto da Maria Adelaide Amaral. Ficou um bando de atores excelentes brigando com um texto leeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeento e cheio de clichês (tem uma hippie que abraça árvore meu povo), além disso é uma depressão sem fim, nunca vi uma produção sobre amizade tão melodramática, esse povo só fica se lamuriando, acha paciência... O único personagem simpático é a Cíntia.

Sim, aproveitando que estou falando de minissérie, vou dar uma dica: “Haru e Natsu – As cartas que nunca chegaram”, que está sendo exibida na Band. Não é uma super produção com mega elenco Global, mas tem um texto que apesar de simples é mais gostoso, e mesmo também sendo um drama não fica naquela lamúria infinita dos amigos depressivos da Globo.

A minissérie é sobre duas irmãs que não se vêem a 70 anos, quando uma veio com a família trabalhar nas lavouras de café e a outra, que estava doente, teve que ficar em Hokkaido, no Japão. Durante esse tempo nenhuma recebeu notícia da outra por causa do desvio e do roubo das ditas cartas do título que são encontradas quando Haru volta do Brasil e é rejeitada por Hatsu que se sentiu abandonada (com razão). É através das cartas que ficamos sabendo como foi a vida das duas nesses setenta anos. No meio disso tudo, é mostrada também a perspectiva dos imigrantes japoneses que vieram pro Brasil (que achavam que em 3 anos estaria ricos e voltaria pro seus país), como era a vida deles aqui, as mudanças nos dois países nesse período e tal e coisa e coisa e tal.

O problema da Meio Norte é que a programação noturna da Band acaba sendo empurrada quase pra madrugada pela reprise do Inside....