segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Paris


Mais uma postagem sobre viagem, e hoje é dia de Paris.
 
Diferente do povo lá de casa, e da maioria das pessoas do mundo, não sou uma apaixonada por Paris, mas ao mesmo tempo não dá pra negar a riqueza da cidade. Acho que o que joga contra a cidade é justamente essa mitificação, essa aura de perfeição que as pessoas fizeram, e que criam uma mega expectativa, e convenhamos, atender à expectativa de perfeição é complicado, mas Paris se esforça e faz valer, e muito, a visita.

Primeira imagem a ser destruída é a de que Paris é muito romântica, então em todo canto tem casal, só presta ir com bofe. Mentira! Paris pode sim ser romântica e tal, mas tem opções de passeio pra encalhados, pra farristas, pra famílias...

Pra quem repara na arquitetura, Paris vai ser bem mistureba, e confusa, trechos modernos bonitos, trechos modernos medonhos, trechos histórico... Trânsito caótico, mas sistema de metrô muito bom e de fácil acesso.

Fui em família, no inverno, e a primeira coisa que fizemos foi um passeio pelo Sena, na companhia Bateaux-Mouches. O passeio é lindo, ver a cidade, incluindo a Torre, toda iluminada é bem gostoso, mas aí já é um passeio a ser feito em família ou de casalzinho mesmo, se você estiver só, pode ficar chato bem cedo, se estiver com uma turma de amigos, pode preferir descobri a noite parisiense em bares, boates e etc e tal.

Igreja tem pra todo tipo e gosto, como a Sacre Coeur, que é linda por fora, e fica em cima de um morrinho, o que rende fotos bem bacanas, mas que por dentro não é nada extraordinário, tem a famosa Note Dame, que por fora tem um estilo gótico que pode parecer mais sisudo, mas por detro é um abuso de linda, mergulhando a gente nas cores dos vitrais atravessados pelo sol, e tem a Madeleine,  na Concórdia, a mais simples das três, com a sua fachada romana que nem parece igreja, mas a que proporciona a maior sensação de igreja, de paz, e tem uma das imagens de altar mais linda que ja vi na vida.

Ah mas você acha isso de arquitetura, igreja, barco tudo muito chato e gosta mesmo é de comprar? Pois um passeio na Champs-Elysees vai lhe agradar, mil lojas, mil estilos, fotos lindas com o Arco do Triunfo ao fundo (dá pra subir, mas não vi essas vantagens toda). Não quer passeio de jeito nium, só compra? Galeria Lafayette, e boa sorte no controle de gastos.

Agora, tem coisas que você vai precisar tirar um dia todinho pra fazer. Por exemplo, visitar o Louvre. Só um turno não é suficiente pra visitar esse mundo com riquezas de todos os tempos e de todas as regiões. Desde o código de Hamurabi, até as famosas Venus e Monalisa, uma parte gigante de arte renascentista italiana,  passando por todo tipo de arte que você imaginar, até um Templo Egípcio você acha lá dentro. Achou o Louvre pouco? Tem o Museu Dorsay, Museu Picasso, Grand Palais, Museus Rodin, etc etc etc...

Outro dia você dedica ao Palácio de Versalhes. Não é exatamente em Paris, mas é grudado. Você pode ir de metrô, muito mais rápido do que encarar o trânsito. O Palácio é o cúmulo da ostentação, e vale muito a pena visitar todos os quartos, salas, salões e os jardins. Pegue o audio-guia e vá com calma, ouvindo e apreciando tudo. Impressiona ver a vida levada pela nobreza, e faz a gente lembrar um pouquinho das aulas de história, e de vários filmes.

Tem dias sobrando? Faz um bate-volta no Vale do Loire pra visitar alguns dos vários castelos (super recomendo Chenonceau), fazer uma degustação de vinhos numa cave, visitar a casa de Da Vinci...

Mas e a Torre, Flávia? Não vai falar da Torre? Claramente, meu povo. Onde está a Torre é um jogo que tenho certeza que todo turista faz da hora que chega, até a hora que vai embora da cidade, procurando a pontinha no céu da cidade, buscando a estrutura entre os prédios. A Torre´é Paris! Em todos os ângulos que você visitá-la vai fazer fotos linda. E mesmo que ache a fila grande, suba, aí sim vale a pena, uma vista inigualável da cidade, e a sensação de estar no topo do mundo!
Já pensou se eu amasse Paris?!
















2 comentários:

  1. Paris é como entrar num filme!
    Não se visita Paris, se vive Paris!

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  2. Amo tudo em Paris, tudinho mesmo! Posso ir lá todos os meses e ainda vou querer mais!

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